GESTALT-TERAPIA

É uma abordagem que vem ganhando muito espaço nos dias de hoje, isso porque a Gestalt-terapia vem como a terceira onda teórica na psicologia, surgiu no período pós-moderno (em 1951) depois da Segunda Guerra com o grupo dos 8 autores: Fritz Perls, sua esposa Laura Perls, Paul Goodman, Isadore From, Paul Weisz, Elliot Shapiro, Sylvester Eastman e mais tarde Ralph Hefferline.

O objetivo da Gestalt-terapia é:

“o ímpeto criativo de produzir mudanças que fizessem o ser humano pós-moderno, ter novas esperanças em um velho mundo despedaçado pelo medo, pelas incertezas. (Jorge Ponciano, Livro: Gestal-terapia, por outros caminhos. Pg. 65, 2022)

Na Gestalt-terapia temos a influências do Humanismo, Existencialismo e da Fenomenologia como filosofia e método. 

Neste processo o psicólogo rompe com a visão antiga das abordagens cartesianas de que o psicólogo sabe mais do que o cliente, acreditamos que o psicólogo e o cliente estão no mesmo nível de conhecimento sendo assim:  o psicólogo trás seu conhecimento técnico e compartilha com o cliente e o cliente, sabe sobre sua história e compartilhar com o psicólogo, formando uma análise integrada do todo, o que implica em uma humanização do processo - tudo é sobre aquela pessoa que esta ali, de como ela se apresenta neste mundo, como ela entra em contato com as outras pessoas e situações, inclusive como ela constrói a sua própria relação psicoterapêutica.  

A grande questão observada nos processos psicoterapêuticos em Gestalt-terapia, é estimular o cliente a tomar consciência da forma como se relaciona com o ambiente, de suas escolhas, de suas responsabilidades, desejos e necessidades, identificando o que o interrompe e impede de realizar o que precisa.

É importante respeitar o cliente em seu ritmo existencial, por isso, por meio das perguntas fenomenológicas, o cliente por si mesmo vai tomando contato com o que o paralisa, o que o faz sofrer, mas também com suas potencialidades.